Aditivos Químicos usados em alimentos industrializados

 

Acesulfame-K /  Ácido Fosfórico / Ácido Lático / Aspartame

BHA e BHT / Bromato de Potássio / Corante vermelho Nº40

Dióxido de Silício / EDTA / Galato de Propila / Glutamato Monossódico

Gomas / Inosinato dissódico / Nitratos e nitritos / Óleos hidrogenados

Stévia / Sulfitos / TBHQ / Xarope de milho invertido

 

 

Acesulfame-K

O que é?

Foi aprovado pelo FDA em 1988 para ser usado em gomas de mascar, bebidas reconstituídas, café e chá instantâneo, gelatina, flans e cremes, e para ser vendido separadamente em pacotes. Em 1988, sua utilização foi permitida em uma ampla gama de produtos alimentícios, como refrigerantes, por exemplo. Esse adoçante artificial resulta da combinação química de carbono, nitrogênio, oxigênio, enxofre e potássio.

Para que serve?

É duzentas vezes mais doce que o açúcar. Nos portadores de diabetes severa e entre os que tremem diante de uma colher de chá de açucar, preenche um importante nicho comercial. Além disso, ao contrário do aspartame, mantém a doçura quando aquecido. Por isso é encontrado em tantos produtos de confeitaria.

Qual o efeito no organismo?

O Center for Science in the Public Interest observou que os testes de segurança do acesulfame-K realizados na década de 1970 foram muito mal elaborados. Na verdade, estudos posteriores sugerem que essa substância química produz câncer. O acesulfame-K é desmembrado em outra substância química, chamada acetoacetamida, e soluções com 1 a 5% dessa substância acrescentadas à dieta durante 3 meses, é o suficiente para causar tumores de tireóides em animais usados em experimentos de laboratório. Com base nesses e em outros dados, o FDA vem sendo repetidamente solicitado a reconsiderar sua margem de segurança.

Lembre-se, o açúcar vem das plantas. A não ser que você seja diabético, não troque açucar de verdade por essa substância. Certamente é melhor consumir açúcar do que uma dose de acetoacetamida e correr o risco de desenvolver câncer de tireóide.

 

Ácido Fosfórico

O que é?

O ácido fosfórico pode ser produzido de 2 maneiras: a partir do processo úmido ou do processo térmico (forno). No processo úmido, o minério de fosfato minado é tratado com ácido sulfúrico e detergentes. No outro método, o fósforo é reaquecido até se liquefazer e queimar, quando, finalmente,adquire nova forma: o pentóxido de fósforo (P2O5). É misturado ao ácido fosfórico em baixas concentrações e, depois de um processo de purificação, é armazenado para processamento futuro. O ácido fosfórico é corrosivo para o concreto, para a maioria dos metais e para os tecidos.

Para que serve?

É usado para acidificar o sabor dos refrigerantes, dos laticíneos congelados, dos produtos de padaria, das balas e dos produtos de queijo. É usado também como sequestrante em tônicos capilares, esmaltes e substâncias para refrescar a pele. Por mais estranho que seja, foi acrescentado recentemente à água potável em Winnipeg – não porque a água potável necessitasse de um pouco mais de travo, mas cmo forma de contornar o problema do acúmulo de chumbo nos canos dos esgotos. Aparentemente, com o tempo, o chumbo se acumula nos canos e o ácido fosfórico retarda sua reação e liberação na água.

Qual seu efeito no organismo?

Pode retirar o cálcio, excretando-o do organismo. Quando o organismo perde cálcio, retira o que precisa dos ossos. Ocorre a “Síndrome dos ossos quebradiços” em mulheres, associada ao consumo de refrigerantes – essa doença é considerada resultado da perda de cálcio devido ao ácido fosfórico encontrado nos refrigerantes.

Os fosfatos são assenciais para a saúde, sobretudo o fósforo. Na verdadde, as vitaminas do complexo B, niacina e riboflavina, nem são digeridas na ausência do fósforo. Ele também é necessário para a formação de ossos, dentes e músculos saudáveis e faz parte do DNA e RNA. O fósforo regula o metabolismo da energia, ajuda o organismo a absorver glicose e controla o equilíbrio do pH no organismo.

Mas você não precisa obter os fosfatos por meio dos aditivos encontrados no refrigerante! Basta ingerir alimentos de verdade, como peixes, ovos, aves, feijão e nozes. Não é preciso nada especial, ser vegetariano, vegan ou fazer suas compras em lojas de produtos naturais. Os adultos precisam de 700mg por dia; portanto se você comer 3 panquecas pela manhã (cerca de 400mg) e feijão no almoço (cerca de 400mg), terá ingerido a quantidade necessária.

 

Ácido Lático

O que é?

As bactérias que vivem em nossos intestinos produzem esse ácido durante a fermentação natural do açúcar. É vital para a digestão. Nossos músculos também produzem ácido lático, mas não como resultado da atividade bacteriana. Trata-se de um produto residual produzido quando ocorre contração muscular excessiva, e acaba causando cãibras.

Para que serve?

É adicionado aos alimentos como conservante e estabilizante para produtos alimentícios com pouca gordura (os chamados produtos light), em queijos processados, sobremesas congeladas e bebidas gaseificadas. É acrescentado também para aumentar a acidez. Em produtos fermentados comuns, como chucrute, iogurte e pão, o ácido lático natural é produzido pelas bactérias em cultura para evitar o crescimento de microorganismos indesejáveis e (no caso do pão) para lhe dar acidez.

Qual seu efeito no organismo?

As bactérias que produzem o ácido lático foram consideradas potentes agentes anticancerígenos, especialmente para o cólon. Além disso, as culturas encontradas no iogurte estimulam os sistemas imunológico e intestinal. Ainda melhor, o pão feito com bactérias naturais se revelaram capazes de aumentar a tolerância à glicose.

As bactérias do ácido lático em alimentos como o iogurte auxiliam em muito a digestão. Mas isso não significa que acrescentar o ácido lático (produzidos quimicamente) aos produtos alimentícios tenha o mesmo efeito em sua produção pelos microorganismos. O contexto em que a molécula é entregue é importante. Em outras palavras, o ácido lático do refrigerante não terá o mesmo efeito benéfico da ingestão de alimentos fermentados naturalmente.

 

Aspartame

O que é?

É uma substância química inventada acidentalmente no final da década de 1960. É de 180 a 200 vezes mais doce que o açúcar. O aspartame é sintetizado a partir da 1-fenilalanina e do L-ácido aspártico.

Para que serve?

Boa pergunta. Foi aprovado pelo FDA, mas retirado do mercado quando se descobriu que a Searle, seu fabricante, ocultara indícios de danos gerados pelo produto. Sua redenção veio alguns anos depois, por meio de ligações políticas do CEO da empresa, Donald Rumsfeld. Hoje é usado como alternativa para o açúcar sob a forma de pó e como um dos adoçantes mais comuns das bebidas.

O que faz em meu corpo?

Quando aquecido a 30 graus Celcius o aspartame se degrada, transformando-se em ácido fórmico, metanos e formaldeído. Os efeitos químicos relatados do aspartame foram tonteira, alucinações, urticária e dores de cabeça. Os fenilcetonúricos, bem como gestantes e lactantes devem evitá-lo. Pessoas sensíveis ao glutamato monossódico também podem ser sensíveis ao aspartame.

John Olney observou recentemente no Journal of Neuropathology and Experimental Neurology que “o adoçante artificial aspartame é um candidato promissor para explicar o recente aumento na incidência e no grau de malignidade dos tumores cerebrais. Entre os indícios dos males do aspartame, estão a altíssima incidência de tumores cerebrais em camundongos aos quais se administrou aspartame, comparados à inexistência de tumores no grupo de controle e a recente descoberta de que a molécula do aspartame tem potencial mutagênico”.

O aspartame provoca a ira dos cientistas que defendem veementemente seu caráter letal; no entanto, um grupo também numeroso insiste que a substância é absolutamente benigna. De qualquer forma, de uma coisa estou certo: o aspartame não é comida.

 

BHA e BHT

O que são?

Butil-hidroxianisol (BHA) e butil-hidroxitolueno (BHT) são compostos fenólicos que existem como cera sólida e são sintetizados pela reação do p-cresol com o isobuteno.

Para que servem?

Essas substâncias químicas são adicionadas aos alimentos como conservantes, a fim de impedir a rancificação da gordura. São usadas para o mesmo propósito em cosméticos, produtos de borracha, produtos derivados do petróleo, termoplásticos e materiais de embalagem. Nos rótulos dos alimentos, diz-se que são usados para “manter o produto fresco”. Seu uso porém é totalmente desnecessário. Essas substâncias podem ser substituídas por antioxidantes mais seguros, como a vitamina E, ou simplesmente não serem usadas.

Qual o seu efeito no organismo?

Por ser lipossolúvel, o BHT é armazenado nos tecidos por um longo período de tempo. Essas duas substâncias químicas também interferem na coagulação sangüínea e a International Agency for Research on Cancer as considera carcinogênicas. Alguns dados científicos mostraram que causam câncer em alguns casos, mas não em outros. Porém o Dr. Saito e alguns colegas relataram muito claramente no periódico Anticancer Research que BHA e BHT produzem grande “citotoxidade (gera câncer) e indução de apoptose (causa morte celular)”.

 

Bromato de Potássio

O que é?

A fórmula química do bromato de potássio é KBrO3.

Para que serve?

O bromato de potássio é usado para aumentar o volume de pães e melhorar sua textura. É usado também na produção de pasta de peixe e bebidas fermentadas. O bromato de potássio foi banido na maioria dos países. Apenas os Estados Unidos e Japão ainda permitem a presença desta substância química em seus alimentos.

Qual o efeito em seu organismo?

Vou lhe mostrar apenas o que está escrito, em letras maiúsculas, no relatório de segurança dos dados desta substância química: “Perigo! Pode ser fatal se ingerido. Prejudicial se for inalado ou absorvido pela pele. Causa irritação na pele, nos olhos e no trato respiratório. Pode causar danos hepáticos.” Tal advertência se refere, na verdade, à forma em pó, que ainda não foi adicionada aos alimentos, mas, ainda assim, cabe aqui a advertência, sobretudo quando se lê que o bromato de potássio é o método de escolha para se induzir câncer renal em cobaias.
As indústrias alimentícias que ainda usam o bromato de potássio dizem que ele é transformado em bromido, inofensivo ao organismo, mas isso ainda não ficou demonstrado nas pesquisas, que encontram, de forma consistente, resíduos do bromato em pães.

 

 

Corante Vermelho N° 40

O que é?

Vermelho no. 40 é um ótimo nome. Você pode imaginar como a lista de ingredientes seria extensa se eles tivessem que escrever o nome verdadeiro em todos os produtos que contém a substância?

ÁCIDO 2-NAFITALENESULFÔNICO. 6-HIDROXI-(2-METOXI-5-METIL-METIL-4-SULFOFENIL)AZO), SAL DISSÓDICO.

Puxa!!! A Academia Nacional de Ciências relatou que corante vermelho no. 40 é o corante mais usado, com a ingestão diária total média de 100mg. O amarelo no. 5 ficou em 2º lugar, com 43mg. O vermelho no. 40 é derivado do coltar (alcatrão de hulha).

Para que serve?

Não é de hoje que se usam corantes nos alimentos. Porém, antes de meados da década de 1850, todos os corantes tinham origens naturais. O vermelho no. 40, introduzido na década de 1960 e aprovado em meados de 1970, é hoje um dos nove corantes aprovados pelo FDA. Colore gelatinas, flans, produtos alimentícios, balas, refrigerantes e uma variedade bizarra de cores de ketchup.

Qual o seu efeito no organismo?

O FDA, órgão responsável pela aprovação de alimentos e medicamentos nos EUA, aprovou o vermelho no. 40 para esse enorme consumo diário, mas alguns médicos sugeriram que seu uso não é tão seguro quanto se imaginava. Um estudo publicado no periódico Toxicology relatou que o vermelho no. 40 reduziu o êxito da reprodução, provocando um grau de desgaste no peso cerebral das crias, uma redução geral na sobrevivência, bem como uma redução no desenvolvimento vaginal normal. O corante também reduz níveis gerais de atividades descritas como “toxicidade física e comportamental” em animais em desenvolvimento. outro estudo publicado na Toxicological Science revelou a genotoxicidade (isto é, perigo para os genes) de vários pigmentos de alcatrão vermelho como o vermelho no. 40.

O resultado? Não é bom! Danos ao DNA, em especial no cólon. Isso, sabemos hoje, pode levar ao câncer.
Conclusão? É provável que nunca consigamos descobrir definitivamente se o vermelho no. 40 da cereja ao marrasquino contribui para o câncer, mas os resultados das pesquisas sugerem que esta possibilidade existe.

 

Dióxito de Silício

O que é?

Areia. Isso mesmo! O dióxido de silício – e isso saiu diretamente do dicionário – “ocorre abundantemente sob a forma de quartzo, areia, pederneira, ágata, e é usado para a produção de uma ampla variedade de materiais, principalmente vidro e concreto”.

Para que serve?

Além de ser adicionado aos alimentos, é usado em forma de talco com o mesmo propósito: evitar a formação de grumos. Permite que produtos como misturas para bolo saiam da embalagem com facilidade depois de um bom tempo na prateleira do supermercado. Sem o dióxido de silício, a mistura acabaria formando grumos e se transformaria em um “tijolo”. Se você não quiser guardar um “tijolo” na prateleira, não compre produtos que ocntenham esta substância.

Qual o seu efeito no organismo?

Há cerca de 30 anos, o Expert Committee on Food Additives, da Organização Mondial de Saúde (OMS), se reuniu e concluiu que areia não faz mal à saúde. A substância não parece acumular-se nos tecidos e não é excretada pelos rins. Essa opinião parece ter-se sustentado ao longo do tempo, pois não foram realizados outros trabalhos significativos sobre a substância nos alimentos.

 

EDTA

O que é?

O ácido tetra-acético etilenediamina é um aminoácido sintético conhecido também como dissódio cálcio EDTA, tetrassódio EDTA e dissódio diidrogênio EDTA.

Para que serve?

EDTA é adicionado aos alimentos para sequestrar minerais, como ferro e cobre, e usado como conservante em alguns enlatados, a fim de manter a cor, impedir a perda do gás em bebidas gasosas e a oxidação das carnes. É colocado em alimentos como forma de eliminar os minerais-traço que possam ter ficado para trás em produtos sintetizados por equipamentos metálicos.
Muitos adeptos da “medicina alternativa” recomendam a “terapia de quelação oral”, com suplementos de EDTA. No entanto, diversas pesquisas realizadas não sustentam tais alegações.

Qual é o seu efeito no organismo?

O EDTA se liga aos íons de metal do corpo. Isso pode ser bom ou ruim, pois metais pesados como manganês e mercúrio presentes no peixe, por exemplo, devem ser eliminados. No entanto, níveis normais de cobre, zinco e níquel são vitais para a saúde, não devendo ser eliminados por método algum, muito menos pela ingestão de EDTA.
Eis um exemplo de um caso em que consumir uma substância química (EDTA) para resolver um problema (metais induzidos pelo processamento nos alimentos) gera mais problemas, ao eliminar os níveis naturais de metais que deveriam estar em circulação.

 

Galato de Propila

O que é?

Conhecido como ácido gálico, éster de propila e n-galato de propila, o galato de propila é sintetizado pela esterificação do ácido gálico. Sua instabilidade em temperaturas elevadas é um inconveniente para o setero alimentício.

Para que serve?

Muitas vezes, é usado em conjunto com o BHA e o BHT para preservar quimicamente gorduras e óleos. O galato de propila costuma ser encontrado na margarina, no bacon, nos cereais, em salgadinhos e nos molhos prontos para salada.

Qual o seu efeito no organismo?

O galato de propila pode causar irritação gástrica e seu consumo não é liberado para crianças, devido à sua associação com uma doença do sangue conhecida por metemoglobinemia.
Em um estudo de 2004 publicado no periódico Mutation Research, um grupo de pesquisa japonês declarou, categoricamente, que o “galato de propila, amplamente usado como antioxidante em alimentos, é cancerígeno para camundongos e ratos”. Os resultados de outros estudos foram inconclusivos, mas, no mínimo, o potencial carcinogênico dessa substância química está claro.

 

Glucamato Monossódico e seus derivados

O que é?

É o sal sódico do L-glutamato, um aminoácido.

Para que serve?

O glutamato monossódico é usado para acentuar o sabor. O Center for Science in the Public Interest indica que seu uso permite que a indústria alimentícia reduza a quantidade de ingredientes verdadeiros (como o frango) que incluem em seus alimentos processados (como sopa de galinha).

Qual seu efeito no organismo?

Os cientistas usam o glutamato monossódico como forma de induzir obesidade em cobaias. Associado a uma dieta rica em calorias, o glutamato monossódico também demonstrou causar estresse oxidativo no fígado. Nas pessoas, as reações físicas ao glutamato monossódico podem ser dor de cabeça, formigamento, fraqueza, dor de estômago, enxaqueca, náuseas, vômito, diarréia, sensação de aperto no peito, rash cutâneo ou sensibilidade à luz, barulho ou aromas. Apesar desses problemas, o FDA e um painel científico independente (FASEB) liberaram o glutamato monossódico para o consumo público.
No entanto, tome cuidado, pois o glutamato monossódico muitas vezes é encontrado em produtos alimentícios, mas rotulado de outras maneiras: ácido glutâmico, proteína vegetal hidrolisada, proteína hidrolisada, extrato de proteína vegetal, caseinato de sódio, caseinato de cálcio, extrato de levedura, proteína texturizada, farinha de aveia hidrolisada oou óleo de milho. Se você encontrar esses ingredientes no rótulo dos alimentos, é sinal de que o glutamato monossódico também está presente no produto.

 

Gomas

O que são?

Alginatos, carragena, goma-guar, xantana, tamarindo, karaya, goma-arábica e outras gomas são polímeros de carboidrato derivado de produtos naturais.

Para que servem?

As gomas são adicionadas para estabilizar a extura de alimentos como doces, pudins, iogurtes, molhos e misturas para bebidas reconstituídas. São usadas em bolos para microondas, a fim de assegurar maciez e umidade e mantê-los macios por mais tempo.

Qual o seu efeito no organismo?

As gomas não costumam ser absorvidas pelo organismo; por isso, podem impedir a absorção de algumas vitaminas. As pesquisas mais recentes não indicam relação com o câncer, embora a pesquisadora do University of Iowa College of Medicine, Dra. Joanne Tobacman, tenha proposto recentemente que a carragena pode penetrar nas células e levá-las à morte. As gomas também foram consideradas alérgenos em algumas pessoas. O importante a lembrar não é se essas gomas são derivadas de produtos naturais, mas se as moléculas dela retiradas são seguras a longo prazo.

 

 

Inosinato Dissódico (dissódio inosina 5-monofosfato)

O que é?

Inosinato de sódio é primo em segundo grau do glutamato monossódico, outro membro da família dos nucleoclídeos. Pode ser sintetizado a partir de fontes animais, como por exemplo, peixes.

Para que serve?

É adicionado aos produtos alimentícios como forma de acentuar o sabor, como os ácidos glutâmicos do glutamato monossódico. Na verdade, o uso desse aditivo seria caríssimo se não fosse empregado em combinação com o próprio glutamato monossódico. Como enfatizou um relatório, se você encontrar inosinato dissódico no alimento, encontrará algum glutamato monossódico com certeza.

Qual seu efeito no organismo?

Parente próximo do glutamato monossódico, tem basicamente a mesma bagagem. E um número crescente de grupos de consumidores vem fazendo advertencias contra seu uso. Especificamente, alega-se que o produto causa gota, e não é permitido em alimentos infantis.

 

Nitratos e Nitritos

O que são?

A fórmula química do nitrito é NO2 e a do nitrato NO3. Ambos são formas de nitrogênio comumente produzidas quando a amônia é quimicamente modificada por determinadas bactérias.

Para que servem?

São usados nas carnes processadas para preservá-las (os nitratos são muito tóxicos para as bactérias). Também ajudam as empresas alimentícias a evitar que a carne vermelha adquira coloração próxima ao marrom – menos atraente ao consumidor.

Qual seu efeito no organismo?

Depois de ingeridos, os nitratos iniciam uma cascata de reações no organismo. Primeiro são convertidos em nitritos, que então são convertidos em N-nitrosaminas, que causam câncer de cólon e de reto em cobaias. Os nitritos também modificam o ferro da hemoglobina, transformando-o em metemoglobina, que não transporta bem o oxigênio e pode causar asfixia dos tecidos. É uma das maiores ameaças para bebês – associada à “doença do bebê azul”.

Embora as hortaliças também contenham nitritos, não apresentam risco de câncer porque costumam ser co-localizadas com altas concentrações de vitamina C, que evita a formação das N-nitrosaminas. Na verdade, algumas empresas começaram a acrescentar ácido ascórbico ou ácido eritórbico ao bacon comercial para tentar inibir a formação de nitrosaminas.

Tudo isso é motivo para as recomendações de limitar os nitritos nos alimentos – sobretudo em carnes processadas.

 

Óleos Hidrogenados

O que é?

A hidrogenação é um processo de endurecimento químico. Os óleos são cozidos em calor intenso (mais de 205 graus Celcius) e alta pressão na presença de um catalisador reativo de metal, como níquel, zinco ou cobre. Para desarranjar suficientemente a conformação normal das moléculas do óleo, os químicos fervem o gás hidrogênio por meio da mistura, à medida que ela se funde ao metal durante oito horas.

Compare esse processo com, digamos, a produção o azeite de oliva extra-virgem. Para conseguir o azeite de oliva, espremem-se as azeitonas e extrai-se o óleo – sem cozimento sob pressão ou com reações de hidrogênio em fervura usando catalizadores de metais.

Para que serve?

Os óleos hidrogenados não foram inventados para melhorar a saúde ou o peso. Nem foram criados para acentuar o sabor dos alimentos. A indústria alimentícia modifica os óleos comuns para aumentar o prazo de validade dos produtos. Com isso, economiza dinheiro. Os óleos também ficam mais parecidos com as gorduras saturadas. Em minha opinião, o processo sintético confere ao alimento textura, sabor e prazo de validade semelhantes ao do plástico. (comentário do autos, com o qual concordo plenamente!!)

Qual se efeito no organismo?

Margarina, gorduras vegetais, alimentos processados, frituras de restaurantes e muitos produtos light dependem dos óleos hidrogenados, que contém os ácidos graxos do tipo trans, fortemente associados com as doenças cardíacas. Por isso, recentemente, o FDA exigiu que a indústria alimentícia enumerasse a quantidade de ácidos graxos do tipo trans presente em cada produto.

A Harvard School of Public Health mostrou, há pouco tempo, que a eliminação de ácidos graxos do tipo trans da alimentação pode salvar sua vida. Os estudos sobre metabolismo mostram que as gorduras do tipo trans aumentam o colesterol LDL, o colesterol ruim, e diminuem o colesterol HDL, o “bom colesterol” – uma combinação letal para o coração.

Outras notícias ruins. Estudos epidemiológicos mostram que a ingestão de alimentos com gorduras trans está associada a um risco maior de doenças coronarianas. É por isso que, em um artigo entitulado “Trans Fatty Acids and Coronary Heart Disease: Background and Scientific Review”, para a School of Public Health, o pessoal de Harvard afirma que os riscos desses óleos são ainda maiores que os das gorduras saturadas comuns. “Em nossa estimativa mais conservadora, a substituição da gorduraparcialmente hidrogenada na alimentação por óleos vegetais naturais não hidrogenados evitaria cerca de 30 mil mortes prematuras ao ano, e os indícios epidemiológicos sugerem que esse número se aproxima de 100 mil mortes prematuras ao ano. Essas reduções são mais elevadas doque seria possível alcançar com reduções realistas na ingestão de gorduras saturadas.”

Portanto, coloque um pouco de manteiga no pão, mas deixe de lado a batata frita da lanchonete e qualquer produto alimentício processado que contenha gordura hidrogenada.

 

Stévia

O que é?

Steviosídeo. Um derivado de um arbusto natural da América do Sul. É formado de stevisol, glicose e álcool carboxílico dipertênico.

Para que serve?

É cerca de 150 vezes mais doce que o açúcar, embora seu sabor residual lembre o do alcaçuz. Na verdade, não foi acrescentada aos alimentos, pois ainda não obteve a aprovação para tal. O FDA, a União Européia e os canadenses a rejeitaram.

Qual o seu efeito no organismo?

Os metabólitos da stévia (steviol) podem reduzir a fertilidade em fêmeas e provocar baixo peso em recém-nascidos. Por falar nisso, os povos nativos do Paraguai utilizam a planta em si como anticoncepcional oral.

Demonstrou-se que a stévia reduz a contagem de esperma nos homens e tem a capacidade deinduzir mutações no DNA (Pezzuto 1985). Esse composto pode também interferir no metabolismo dos alimentos. Por esses e outros motivos, o Expert Committee on Food Additives, que reúne a FAO (Food and Agriculture Organization) e a OMS, solicitou que outras pesquisas sobre os steviosídeos sejam apresentadas até 2007, a fim de determinar sua segurança.

 

Sulfitos (dióxido de enxofre e bissulfito de sódio)

O que são?

O dióxido de enxofre (SO2) é produzido pela reação do enxofre com oxigênio, por meio da queima do enxofre no ar (como tal, é um perigoso poluente). O bissulfito de sódio (NaHSO4) é produzido dissolvendo-se o dióxido de enxofre em uma solução alcalina.

Para que serve?

O bissulfito de sódio é usado como conservante em praticamente todos os vinhos comerciais, exceto nos vinhos orgânicos. Os sulfitos são encontrados também como conservantes no camarão, batata congelada, biscoitos, massa para torta, suco de limão em garrafas e frutas desidratadas. Em 1986 o FDA proibiu o uso de sulfitos em frutas e hortaliças consumidas cruas, como alface ou maçã, bem ocmo em produtos de carnes e aves frescos. São usados também para manter a aparência dos alimentos.

Qual o seu efeito no organismo?

Os sulfitos podem destruir a tiamina (ou seja, vitamina B1), essencial à função do sistema nervoso, ao aprendizado normal e à digestão. O FDA calcula que 1% das pessoas são sensíveis a esses compostos, embora você possa desenvolver uma hipersensibilidade aos sulfitos em qualquer momento da vida – e os resultados podem variar de brandos a causadores de risco de vida.

Por falar nisso, não são os sulfitos os responsáveis pelas dores de cabeça após a ingestão de vinho tinto. Algumas pessoas são alérgicas aos sulfitos, mas isso provoca sintomas semelhantes ao da gripe, não dor de cabeça. As dores de cabeça provocadas pelo vinho tinto assemelham-se a enxaquecas e podem ser causadas pelas histaminas presentes nos vinhos.

 

TBHQ

O que é?

Terc-butil hidroquinona (TBHQ) é o acrônimo (em inglês) para 2-butil terciário 1, 4 di-hidroxi-benzeno.

Para que serve?

O TBHQ é adicionado aos alimentos por ser um estabilizador de baixo custo para diversos óleos e gorduras comestíveis. Como tantos outros aditivos químicos, sua função é aumentar o tempo de validade do produto.

Qual o seu efeito no organismo?

Pesquisadores da St. John’s University em Nova York, demonstraram o caminho bioquímico que essa molécula pode tomar para produzir câncer. Aparentemente, a molécula pode interagir com o cobre presente no organismo, causando alterações no DNA.

O seguinte trecho foi extraído diretamente do relatório: “Analisados em conjunto, os resultados acima demonstram conclusivamente que a ativação do TBHQ pelo [cobre]… pode participar de danos oxidantes ao DNA, tanto no DNA isolado quanto em células intactas. Essas reações podem contribuir para carciogenicidade, bem como outras atividades bioquímicas observadas com o BHA em animais.”

Embora estudos anteriores não tenham encontrado associações entre câncer e TBHQ, os novos resultados mostram que o TBHQ podereagir sinergicamente, causando câncer. Por exemplo, um grupo de pesquisa japonês revelou, recentemente, no periódico Cancer Letters a existência de uma interação entre o TBHQ e outros conservantes, o que causou a proliferação de tumores de estômago.

 

Xarope de milho invertido

O que é?

É um adoçante concentrado produzido a partir de uma reação em três estágios com alfa-amilase, glico-amilase e glicose-isomerase.

Para que serve?

Os fabricantes de alimentos gostam dele porque é mais doce do que o açúcar, os novos métodos de processamento desubstâncias químicas o tornam mais barato do que o açúcar, além de se misturar mais facilmente aos refrigerantes (principais usuários doxarope invertido). O xarope de milho invertido ajuda a aumentar o prazo de validade dos alimentos, evita que pratos congelados queimem no freezer e mantém os pães (como aqueles para cachorro quente) macios. Também está presente na maioria dos alimentos de baixas calorias. Do ponto de vista dos fabricantes de alimentos, tem uma boa relação custo-benefício.

Qual o seu efeito no organismo?

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos relatou que o consumo de xarope de milho invertido aumentou de zero em 1966 para mais de 28kg por pessoa por ano em 2001.

Embora seja comercializado como simplesmente outro tipo de açúcar, o organismo não o reconhece como tal e não o elimina da corrente sanguínea, como se faz com o açúcar comum. Por esse motivo, o fígado tem que processá-lo como qualquer outra toxina, e o faz elevando os triglicérides. O consumo desse xarope também está associado a um fígado gorduroso, obesidade e diabetes.

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É de se assustar não é? Ingerimos tanto veneno sem saber.

Agora você pode ter uma noção porque estamos cada vez mais doentes.

As indústrias lucrando cada vez mais e nossa saúde indo pro saco.

 

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